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Inércia da vida

Hoje enquanto almoçava passou um garoto mendigando na frente da lanchonete e pensei: "Se enquanto é criança ele vive mendigando, largado na rua, quando for adulto ele muito provavelmente continuará marginalizado, não melhorará de vida. "

É muito fácil ter um pensamento desses, de que uma criança socialmente miserável será um adulto socialmente miserável, pois não tem perspectiva de subir na vida. É até intuitivo crer nessa dificuldade de concretizar sonhos, prosperar na vida, pois falta o apoio emocional, financeiro, educacional…

Acredito muito na "lei do mínimo esforço" e na "inércia", dois conceitos da física clássica que podem muito bem serem aplicados na economia (ou sociologia, nomeie como quiser). Qualquer pessoa pode melhorar de vida, desde que queira e faça por merecer, mas tem de se esforçar para vencer o comodismo.

Até aí, pensamento normal… foi então que tive um momento epifânico: eu achar que o mendigo não vai realizar seus sonhos pois é difícil ele vencer tanta dificuldade e a inércia acabará vencendo é exatamente o mesmo que eu ficar na inércia enquanto os dias se passam e meus sonhos continuam sendo sonhos.

Se eu não me mobilizar para fazer meus sonhos acontecerem, terei o mesmo fim trágico que o adulto mendigo que não soube deixar de ser um menino mendigo.

Linkania

No CrisDias achei o blog do Alexandre Maron então o do Fabio Seixas, que cita bastante o Alexa (que eu tenho um ódio mortal, pois quando começei a usar Internet, há quase 10 anos, ele era uma praga) e achei o SexUploader. Um YouTube + ImageShack misturado, mas para vídeos eróticos. Quem vai gostar disso é o Pedro Dória, se bem que agora ele está ocupado com a nova guerra no Oriente Médio…

Como pode a raça humana sobreviver pelos próximos 100 anos?

Stephen Hawking, um gênio que nasceu 25 dias antes de meu pai e 300 anos depois de Galileu sofre de esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa que vai paralizando os músculos, um a um e hoje não consegue nem sustentar o peso da cabeça…

Mesmo assim, ele usou o Yahoo Answers (site do Yahoo onde as pessoas fazem perguntas e outras pessoas respondem, sendo que quem fez a pergunta pode dizer qual a melhor resposta) e perguntou: " How can the human race survive the next hundred years?" (Como pode a raça humana sobreviver pelos próximos 100 anos?). Ele teve mais de 25.000 respostas e já escolheu a melhor.

Para finalizar, uma citação dele:

"I think computer viruses should count as life. I think it says something about human nature that the only form of life we have created so far is purely destructive. We’ve created life in our own image." – Stephen Hawking

"Eu acho que vírus de computador devem ser considerados como vida. Eu acho que diz algo sobre a natureza humana o fato de que a única forma de vida que nós criamos até agora é puramente destrutiva. Nós criamos vida à nossa própria imagem. " (tradução literal da citação acima)

A Internet não é incrível?

Porquê nós jogamos Xadrez?

Esse ano as olimpíadas internacionais de xadrez foi em Torino, na Itália. E este é um bom motivo para jogar xadrez!
via Samjaquimsatva

1 + 1 = 0.1


Nunca poderia imaginar quão bom é cuidar de alguém que você denomina por filha, vê-la crescer, aprender, aprontar…

Futuro

Leio revistas de computação, mais especificamente a Oracle Magazine e a Java Magazine e nelas tem muitos artigos em que o autor se apresenta pela quantidade de certificações. Vi algumas propostas de emprego de uma consultoria e para várias vagas pediam certificações nisso ou naquilo.

Também conheço pessoas que são MC* (Microsoft Certified Everything), bem como as outras que não apenas invejam essas primeiras como também buscam isso como meta de vida, junto com o contínuo aumento de salário, claro.

São pessoas que passarão a vida inteira… e pronto. Não serão nenhum Rasmus Lerdorf, Andy Tanenbaum, Emeagwali, David Bradley, Steve Wozniak, MadDog, Larry Wall, Guido van Rossum, Yukihiro Matsumoto, Linus Torvalds, Bill Gates e muitos outros que podem ser listados aqui.

Qual a graça em se formar em Ciência da Computação e não colocar os conhecimentos em prática para o bem da computação e da humanidade como um todo?

ABC: Analista de Burocracia Computacional

A computação evoluiu muito nos últimos 35 anos…

De profissionais altamente técnicos que trabalhavam em gigantescos (e caríssimos) mainframes com cartões perfurados, terminais burros ou disquete a indianos trabalhando do outro lado do mundo, usando notebooks e Internet wireless.

Enquanto que há 35 anos só alguns nerds, estatísticos loucos, matemáticos pirados e técnicos de eletrônica curiosos mexiam (e pareciam entender) o desconhecido e promissor mundo da computação, hoje qualquer adolescente de 15 anos consegue programar, criar vírus, programas opensource, mexer com Linux ou configurar uma rede doméstica com compartilhamento de Internet banda larga…

Enquanto que de 1955 a 1971 programava-se apenas em Fortran, COBOL, ALGOL, Lisp, APL, BASIC, PL/1, Simula e Pascal, hoje temos mais de 110 linguagens de programação em uso.

Nessa verdadeira torre de babel criou-se a "análise de sistemas" e a "engenharia de software" no intuito de conseguir definir, planejar, implementar, testar, implantar, gerenciar e mantar um software, o que não vem acontecendo tão bem assim…

Surgiram padrões, métricas, entidades reguladores, ferramentas, técnicas, métodos, normas, indicadores de qualidade… mas mesmo assim o desenvolvimento de sistemas continuou sendo algo tão imprevisível que se parece mais com o desenvolvimento de um organismo vivo que com a construção de um prédio.

Programação orientada a objetos (OO), arquitetura orientada a serviços (SOA), padrões de desenvolvimento (Design Patterns) e qualidade de serviços (QoS) são alguns hypes que estão em voga para tentar arrumar tudo isso.

A necessidade atual da computação é capacitar profissionais para melhorar a qualidade de processos, produtos e serviços, buscando atingir padrões tanto nacionais quanto internacionais de qualidade e produtividade, no intuito de ser competitivo (competividade) e confiável (confiabilidade) no mercado globalizado.

Num caos tão grande que se tornou a computação, com necessidades tão urgentes de racionalização e controle, somos "obrigados" a burocratizar o trabalho: mantendo rastreabilidade, visibilidade, manutenabilidade do sistema, gerando métricas, evidências de testes, seguindo processos, utilizando frameworks, buscando CMM/CMMI, ISO9001…

O trabalho do desenvolvedor, do tester, do analista, do arquiteto, do líder, do gerente são burocratizados para manter uma "qualidade de processo" para chegar a uma "qualidade total". Algo importante, há de se admitir, mas que está, paradoxalmente, diminuindo a produtividade e a creatividade desses profissionais.

As organizações precisam de profissionais ABC: Analistas de Burocracia Computacional. São as pessoas que farão o "tramite legal" dos processos, acompanhando o trabalho dos profissionais técnicos e fazendo para eles as tarefas que não são técnicas, mas do processo. Praticamente um despachante!

Upside-Down-Ternet

Os vizinhos de um cara (nerd, óbvio) estavam roubando a internet wireless dele. Como nerd não admite fazer o que todos fazem, ele resolveu dividir a rede em duas: uma para ele e outra para os vizinhos. Na metade "dos vizinhos" os acessos à web passavam por um proxy que rotaciona as imagens da página em 90º (ficavam de cabeça para baixo).

My neighbours are stealing my wireless internet access. I could encrypt it or alternately I could have fun.

I’m starting here by splitting the network into two parts, the trusted half and the untrusted half.

For more fun, we set iptables to forward everything to a transparent squid proxy running on port 80 on the machine.

That machine runs squid with a trivial redirector that downloads images, uses mogrify to turn them upside down and serves them out of it’s local webserver.

hehehe é por isso que sou nerd!

Plug’n Pray

Minha mãe não entende muito bem como usar o Nero pra gravar CDs, achar os arquivos em disco, manter controle de onde está cada versão dos arquivos, dos CDs gravados, tem dificuldade pra usar CD regravável… enfim acha complicado gravar CD e acaba enviando arquivos por e-mail ou gravando em disquetes.

Ontem me ligou e pediu pra eu comprar um Pen Drive pra ela. Comprei hoje um Data Traveler da Kingston, de 1Gb (modelo DTI/1GB usb 2.0) e fui testar no computador.

Ao inserir o pen drive o Windows XP detectou mas não adicionou a unidade no Windows Explorer… Tive de clicar no ícone "Safetely Remove Hardware", marcar a opção "Display device components", selecionar "Kingston Kingston USB Device", clicar em "Properties", ir na aba "Volumes" e clicar em "Populate" para que, na lista de volumes nessa tela, aparecesse um "Kingston (E:)".

No entanto, aqui tenho 7 caminhos de rede mapeados como unidades lógicas, incluíndo a unidade "E:". Não adiantou colocar o pen drive em nenhuma das outras 5 portas USB do micro que ele continuava tentando usar o drive E:, que já estava ocupado.

Eu poderia simplesmente desmapear as unidades, mas vai que minha mãe vai pra um micro público de universidade e não pode fazer isso?

Felizmente o André deu uma dica: no desktop clica no ícone "My Computer" com o botão direito do mouse, vai em "Manage" para abrir o "Computer Management", clica no "+" para expandir o item "Storage", clica em "Disk Management" e no frame direito inferior clica com o botão direito do mouse no disco "Kingston", seleciona a opção "Change Drive Letter and Paths", clica no botão "Change" e escolhe a nova letra. Fiz isso tudo, escolhi a letra "K", cliquei "OK" e "OK" e pronto, drive funcional!

Ainda tirei e coloquei o pen-drive pra ver se mantinha a letra K no lugar da letra E e funcionou. Só espero que minha mãe não tenha de fazer isso tudo que eu fiz, senão é melhor ela voltar a usar CDs…

Escolhas

Diz o mestre:
 
A encruzilhada é um lugar sagrado. Ali o peregrino tem de tomar uma decisão. Por isso os deuses costumam dormir e comer nas encruzilhadas.

Onde as estradas se cruzam, se concentram duas grandes energias – o caminho que será escolhido, e o caminho que será abandonado. Ambos se transformam em um só – mas apenas por um pequeno período de tempo.

O peregrino pode descansar, dormir um pouco, até mesmo consultar os deuses que habitam as encruzilhadas. Mas ninguém pode ficar ali para sempre: uma vez feita a escolha, é preciso seguir adiante, sem pensar no caminho que deixou de percorrer.

Ou a encruzilhada se transforma em maldição.

Paulo Coelho, em Maktub (1994)

Plug’n Pray

Minha mãe não entende muito bem como usar o Nero pra gravar CDs, achar os arquivos em disco, manter controle de onde está cada versão dos arquivos, dos CDs gravados, tem dificuldade pra usar CD regravável… enfim acha complicado gravar CD e acaba enviando arquivos por e-mail ou gravando em disquetes.

Ontem me ligou e pediu pra eu comprar um Pen Drive pra ela. Comprei hoje um Data Traveler da Kingston, de 1Gb (modelo DTI/1GB usb 2.0) e fui testar no computador.

Ao inserir o pen drive o Windows XP detectou mas não adicionou a unidade no Windows Explorer… Tive de clicar no ícone “Safetely Remove Hardware”, marcar a opção “Display device components”, selecionar “Kingston Kingston USB Device”, clicar em “Properties”, ir na aba “Volumes” e clicar em “Populate” para que, na lista de volumes nessa tela, aparecesse um “Kingston (E:)”.

No entanto, aqui tenho 7 caminhos de rede mapeados como unidades lógicas, incluíndo a unidade “E:”. Não adiantou colocar o pen drive em nenhuma das outras 5 portas USB do micro que ele continuava tentando usar o drive E:, que já estava ocupado.

Eu poderia simplesmente desmapear as unidades, mas vai que minha mãe vai pra um micro público de universidade e não pode fazer isso?

Felizmente o André deu uma dica: no desktop clica no ícone “My Computer” com o botão direito do mouse, vai em “Manage” para abrir o “Computer Management”, clica no “+” para expandir o item “Storage”, clica em “Disk Management” e no frame direito inferior clica com o botão direito do mouse no disco “Kingston”, seleciona a opção “Change Drive Letter and Paths”, clica no botão “Change” e escolhe a nova letra. Fiz isso tudo, escolhi a letra “K”, cliquei “OK” e “OK” e pronto, drive funcional!

Ainda tirei e coloquei o pen-drive pra ver se mantinha a letra K no lugar da letra E e funcionou. Só espero que minha mãe não tenha de fazer isso tudo que eu fiz, senão é melhor ela voltar a usar CDs…

Células-tronco

Duas notícias de hoje sobre o mesmo assunto, uma boa e outra ruim:

Cabe a cada um classificar qual é a boa e qual é a ruim…

Depoimento de Marcola

Moroni: O que existe é uma organização criminosa.

Marcola: Vamos parar o grito (…).

Moroni: Uma organização criminosa.

Marcola: Vamos gritar. É isso que o senhor quer?

Moroni: Eu falo do jeito que eu quiser (…).

Marcola: Não grita, pô!

(…)

Moroni: Agora eu quero dizer, com todo o respeito que eu tenho pela humanidade: o PCC existe para explorar os coitados dos presos que têm que sair para rua e trabalhar para eles. Tem que trabalhar, tem que ser criminoso. Se tu saíres, pagar tua pena, tu tens que ir para rua para ser criminoso.

Marcola: E o que é que os deputados fazem? Não roubam também? Roubam para caralho, meu!

Moroni: É, isso vai ser outra coisa que tu vai ser indiciado também.

Marcola: Só porque deputado rouba eu vou ser indiciado?

Moroni: Por desacato. Disso tu vais ser indiciado.

Marcola: Que moral tem algum deputado para vir gritar na minha cara? Nenhuma.

Moroni: Todo homem de bem tem moral de falar.

Marcola: Mas quem disse que… Cadê o homem de bem? Todo bandido fala que é homem de bem.
fonte: texto do depoimento de Marcola à CPI das Armas

O que você disse Zidane?

Zidane, o gênio do futebol, criou a polêmica da copa 2006: o quê Marco Materazzi disse para Zizou dar a cabeçada no peito dele?

O Fantástico disse que ele ofendeu a irmã de Zinedine, o Apito Final disse que Materazzi disse que sabia que Zidane estava envolvido com dopping e a organização SOS Racismo disse que Zidane foi chamado de "terrorista sujo", por ser descendente de argelinos…

Jovens Físicos

Pela primeira vez no Torneio Brasileiro de Jovens Físicos, uma escola pública inscreveu um grupo para participar da final. Foi a Escola Estadual Professor Sebastião de Oliveira Rocha, de São Carlos.

Esse ano das 70 equipes inscritas apenas 46 conseguiram enviar resposta, para 7 problemas, dos 17 propostos e 29 equipes foram escolhidas para disputar a final. Em 2005 foram 45 equipes inscritas e só 35 enviaram respostas, sendo 19 equipes escolhidas para a final.

Dos finalistas, 5 alunos foram escolidos para disputar o International Young Physicists´Tournament, na Bratislava, Eslováquia, sendo que um é da escola estadual.

Também pudera, cada escola particular tem de pagar R$ 250,00 para participar da final nacional e cada escola pública tem de pagar R$ 125,00… fora o translado para Campinas.

Além desse torneio também existe a Olimpíada Brasileira de Física.