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Mobilidade Urbana

Não sou especialista em mobilidade urbana, mas utilizo diferentes modais no dia a dia e em viagens de turismo. Listarei as que me recordo:

  • Carro próprio
  • Carro alugado
  • Táxi
  • Uber
  • A pé
  • Ônibus municipal
  • Ônibus intermunicipal
  • Carona
  • Carro emprestado
  • Ônibus de excursão
  • Van de excursão
  • Ônibus turístico panorâmico
  • Bicicleta própria
  • Bicicleta alugada
  • Metrô
  • Trem
  • Buggy com motorista
  • Avião
  • Escuna
  • Ferry boat (balsa)
  • Barco
  • Pedalinho
  • Caiaque
  • Teleférico
  • Bonde

Cada um deles tem suas vantagens e desvantagens, mas é importante conhece-los para saber quando é melhor usar cada modal.

Recentemente utilizei metrô + bicicleta alugada do Itaú pra percorrer um trecho da ciclofaixa da Av. Faria Lima, em São Paulo e agora tenho como dizer quais seus pontos positivos e negativos, além de saber em quais situações é melhor (ou pior) que outras formas de locomoção.

Estrela

Se alguém me perguntar: “do que mais você sente falta, morando em São Paulo”, certamente eu direi que é de estrela, por tudo que representa.

Noite na Fazenda de Santo Inácio

Ah! Noites inteiras passaria admirando a beleza, o vislumbre do mistério de algo muito maior e vasto, inexplorado, mas ao mesmo tempo acolhedor e instigante.

Estrela me remete ao silêncio das escuras noites frias de São João del-Rei, com a neblina salpicando a ponta do nariz, o vento cortante com o perfume das flores e o céu como um quadro impressionista.

Me chateiam as claras noites de aparência em São Paulo: alaranjadas, sem vida, pessoas em seus carros, suas casas, sem estrela.

Noite em São Paulo, ponte Cruzeiro do Sul

Um dia ainda será possível deitar em São Paulo tendo constelações como pano de fundo e se deliciar com a dança celestial.

Amor animal

Meu pai tem um casal de marrecos que nunca se separam, estão sempre juntos. Onde o marreco vai, a marreca vai atrás.

Marrecos

Até parece que os dois aprenderam a conversar: a marreca faz “quack”, o marreco responde “quack”, a marreca faz “quack, quack”, o marreco responde “quack, quack”.

O mais incrível é que nem sempre foi assim. Tudo mudou depois que a marreca foi perseguida por um cachorro, que por milagre não quebrou seu pescoço ao meio, mas deixou-a cega de um olho, para sempre.

Marreca Cega

No entanto, como diz o ditado: “desgraça pouca é bobagem”, além de perder a visão do olho direito, ela também ficou desfigurada, sem o lado esquerdo do “rosto”.

São em momentos de extrema dificuldade como este que a natureza mostra toda sua grandiosidade. O marreco, de alguma forma ciente de que a marreca estava cega e que iria morrer de fome e sede, tornou-se seu anjo da guarda.

Marreca Desfigurada

Ele a defende, a acompanha, mostra-lhe o caminho, está sempre ao seu lado, com a atenção redobrada contra qualquer perigo. A marreca passou a se orientar pelo quack do seu marreco protetor, seguindo-lhe incondicionalmente. Uma verdadeira história de amor.

Chuva em São Paulo

Agora que dirijo 1 hora pra ir ao trabalho e outra hora para voltar, a chance de ficar com o carro ilhado em uma enchente é cada vez maior.

“this is the sound of inevitability”, como diria o vilão de Matrix

Ontem mesmo lutei com a água no viaduto da Av. Nove de Julho, enquanto a CET fechava o Terminal Bandeira, todo alagado e o Vale do Ahangabaú estava bloqueado no sentido sul.

Abaixo a chuva de domingo, na Av. Cruzeiro do Sul.

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Fazenda colonial para voltar no tempo

Geraldo da Costa Carvalho nasceu no início do século passado em uma pequena fazenda no interior das Minas Gerais, cercada de montanhas verdes, riachos de águas cristalinas e uma tranquilidade inimaginável nas metrópoles atuais.

Janela da cozinha da Fazenda Geraldo da Costa Carvalho

Janela da cozinha da Fazenda Geraldo da Costa Carvalho

Viveu em uma época na qual ter 16 irmãos e 11 filhos era comum. A vida girava ao redor da fazenda, o coração que mantinha a família unida e próspera. Era uma fazenda que muito bem poderia ter sido a Fazenda Buquira onde Monteiro Lobato idealizou o Sítio do Pica Pau Amarelo, Dona Benta, Tia Nastácia e toda a turminha. Os filhos cuidavam e brincavam com os animais, subiam em árvores, nadavam nos córregos, corriam e andavam a cavalo pelos pastos, viviam em contato direto com a natureza, vivendo as verdadeiras reinações de Narizinho!

Jequitibá em pasto da fazenda

Jequitibá em pasto da fazenda

Os leitões viviam soltos e quando cresciam viravam toucinho, bacon e lombo, que viajavam salgados nas bruacas de burros, conduzidos por tropeiros até o mercado de Ouro Preto. A ordenha matinal nas vacas leiteiras provia todo o leite para a família e o excedente era colocado na beira da estrada para o caminhão de leite vender na cidade. As galinhas botavam os ovos, o queijo e a manteiga eram feitos ali mesmo, o moinho incansavelmente movido pela água transforma o milho colhido na roça em fubá, matéria prima para o angú e a broa. Era da própria horta onde saíam todos os legumes e verduras para a apetitosa comida mineira feita no tradicional fogão a lenha. Não há como esquecer das frutas do pomar que quando não eram consumidas in natura viravam deliciosos doces, geleias ou compotas.

Eli Carvalho comendo jabuticabas no pomar

Eli Carvalho comendo jabuticabas no pomar

Quando todos os filhos já estavam grandes e independentes, Geraldo e Mariazinha se mudaram para a cidade e por vários anos a fazenda ficou abandonada. Quando os dois partiram deixaram a fazenda de herança de uma forma peculiar: a casa, o pomar e a horta não poderiam ser vendidos e nem ser propriedade unicamente de um dos filhos, deveriam ser de todos os 11 filhos.

Uma das salas da Fazenda Geraldo da Costa Carvalho

Uma das salas da Fazenda Geraldo da Costa Carvalho

A ampla casa da fazenda foi totalmente reformada, os móveis foram trazidos de volta da cidade e algumas pequenas adaptações foram feitas: colchões novos, dois banheiros com chuveiro elétrico dentro da casa, churrasqueira e um fogão a gás para quem não tem traquejo com o a lenha. Mesa de sinuca, ping pong e TV com antena parabólica foram instalados no porão onde o queijo era feito e as ferramentas armazenadas.

Mesa de Ping Pong no porão

Mesa de Ping Pong no porão

Com a bucólica vida de volta à fazenda os 11 filhos passaram organizar encontros familiares semestrais, onde à beira do fogão à lenha relembravam histórias da infância na fazenda, povoando o imaginário de netos e bisnetos, cidadãos urbanos, alguns que sequer haviam visto uma galinha além dos fantoches do Cocoricó na TV Cultura.

Os 10 filhos prsentes na reunião familiar de 9 de Março de 2011

Os 10 filhos presentes na reunião familiar de Julho de 2007, antes da última reforma

Numa dessas reuniões surgiu a idéia de permitir outras famílias que não a Costa Carvalho a vivenciar os encantos de um fim de semana na Fazenda Geraldo da Costa Carvalho, com passeios a cavalo, acesso irrestrito a cada canto da fazenda e uma cozinheira exclusiva para pilotar o fogão a lenha, conhecedora da tão prestigiada culinária rural mineira, com direito a pães de queijo, broas, frango com quiabo, costelinha com canjiquinha e outras delícias.

Primeira vez que neta de Geraldo da Costa Carvalho monta em um burro

Primeira vez que bisnetaneta de Geraldo da Costa Carvalho monta em um jumento

Quem quiser mais informações pode entrar em contato com a Via Gerais no telefone (31) 3762-9124 ou com Ilca Carvalho nos telefones (31) 3752-1253 ou (31) 8797-2599.

A fazenda (clique aqui para ver no Google Maps) fica a:

  • 7km de Catas Altas da Noruega
  • 47km de Conselheiro Lafaiete
  • 71km de Congonhas
  • 88km de Ouro Preto (ou 55km por Santa Rita)
  • 102km de Mariana (ou 69km por Santa Rita)
  • 147km de Belo Horizonte
  • 151km de São João del-Rei
  • 384km do Rio de Janeiro
  • 627km de São Paulo

Carta do Zé agricultor para Luis da cidade

A carta a seguir – tão somente adaptada por Barbosa Melo – foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA 88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia.

Prezado Luis, quanto tempo.Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.

Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo… hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?

Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro… Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.

Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.

Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?

Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né ..) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?

Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.

Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.

Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.

Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?

Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.

Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.

Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do
Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.

Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.

Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.

Até mais Luis.

Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.

(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)

Limpeza com vapor

Sempre achei o máximo aquelas máquinas vaporizadoras que limpam com vapor em alta pressão, igual ao Vaporetto ou SkyVap que víamos na TV há alguns anos.

Resolvi comprar pra limpar as pedras do quintal e os azuleijos da cozinha e banheiro. Não encontrei em nenhuma loja, só pela Internet. Até Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, Magazine Luíza e Americanas vendem pela Internet mas não vendem em lojas.

Fiquei com receio de ser mais produto de marketing que algo que funciona mesmo, então resolvi pesquisar quais são as opções disponíveis pra ver se alguma vale a pena.

  • Intech Machine Vapor Clean – R$ 230 – 700ml
  • Britânia Super Clean – R$ 280 – 1250ml
  • Steamfast SF-260A – R$ 315 – 950 ml – vende em várias lojas
  • Eterny SC-360 – R$ 370 – em falta
  • Fun Kitchen Vappo – R$ 400 – 1200ml – Só no shoptime
  • Steamfast SF-276 – R$ 500 – 1500ml – vende em várias lojas
  • Lavor Wash Skyvap – R$ 570 – 1600ml
  • Wap Wapore Clean – R$ 600

Pelo visto, a Skyvap é a melhor (e mais cara). No entanto, mesmo o Sky Vap está cheio de reclamações no Reclame Aqui

Update: comprei um Wap Wapore Clean na Leroy Merlin por 430 reais, em 10 vezes. Realmente ele limpa, sai bastante vapor, são 45 minutos de autonomia, mas é um processo beeeem demorado. Limpar o banheiro 1 vez? Excelente. Limpar o banheiro toda semana? Nem pensar.

Petição pela aprovação da Lei de Proteção Animal

Recebi hoje um e-mail com os seguintes dizeres:

O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos.

O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais deputados. Ou seja: não havia defesa.

Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor.

Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia.

Assine a favor da defesa da vida animal. Ajudem a Lei de proteção animal. É rápido, só preencher o formulário no link abaixo.

http://www.leideprotecaoanimal.com.br/

Não podemos deixar uma barbaridade dessas assim. Precisamos de 500 MIL assinaturas. Repassem para o máximo de pessoas!

Como todo e-mail de corrente, é extremamente vago… então resolvi investivar o fato.

Esses e-mail de corrente deveriam vir mais detalhados. Nós ganharíamos muito tempo não precisando investigar tudo a fundo.

Avatar, Shopping e Estacionamento

Faz tempo que eu queria assistir Avatar 3D, mas como não dá pra levar minha filha, pois ela tem apenas 4 anos, só hoje tive oportunidade de ir: ela está na casa dos avós.

Primeiro um susto: o ingresso inteiro custa incríveis R$ 24,00! Quase desistimos, mas como eu queria muito ir, a Marcela topou.

No Shopping D, nosso Shopping preferido, só tinha a versão dublada e no Center Norte havia a versão legendada, mas para minha felicidade a Marcela preferiu a versão legendada. Prefiro a versão original sempre, mesmo que em japonês ou alemão como A Viagem de Chihiro ou Der Baader Meinhof Komplex. Perde-se um pouco da essência do filme.

Chegando no Shopping Center Norte me lembrei por quê não gostamos tanto de lá: não há vagas de estacionamento! Demos uma volta por todo o estacionamento (que é bem grande) e decidimos voltar no domingo de tarde, “a não ser que Baba nos dê uma vaga quando estivermos saindo”, como disse a Marcela e como que por milagre, na primeira curva um carro começou a sair…

Fomos pra fila e… esgotado! Não havia mais ingresso pra sessão das 20:30, a última do dia. Estávamos saindo da fila quando um rapaz se ofereceu pra vender o par de ingressos dele. Ele havia comprado pela Internet e iria comprar um 3º na hora, pois uma amiga resolveu ir com eles mas esgotou. Compramos, pelo valor do ingresso mesmo! Segunda sorte do dia.

Conseguimos ficar em um lugar muito bom e particularmente achei o filme bem legal. A fotografia é realmente impressionante e o ecosistema do planeta é estonteante. Decepciona um pouco o foco armamentista e imperialista do filme. Não há uma solução diplomática onde um dos lados cede, apenas a guerra onde um dos lados perde… infelizmente.

Havíamos assistido “A Batalha por T.E.R.R.A.” há algumas semanas e é incrível como a temática e roteiro dos dois filmes é semelhante: humanos invadindo outro planeta atrás de recursos naturais, exterminando sua população, população local pacífica e integrada com a natureza, vivendo em uma árvore gigantesca, lutando para sobreviver.

Não há comparação entre o visual gráfico de Avatar com o de TERRA, mas a solução encontrada no TERRA é muito mais digna que a de Avatar.

Passeio de bicicleta no circuito Costa Verde & Mar

Eu e Marcela iremos fazer de bicicleta o circuito Costa Verde & Mar, em Santa Catarina, agora em dezembro.

Costa Verde & Mar

São 270km percorridos em 6 dias, nos seguintes trechos:

  1. Balneário Camboriú a Balneário Piçarras, passando por Itajaí, Navegantes e Penha (50km)
  2. Balneário Piçarras a Luís Alves (42km)
  3. Luís Alves a Ilhota (39km)
  4. Ilhota a Camboriú (36km)
  5. Camboriú a Bombinhas, passando por Itapema e Porto Belo (44km)
  6. Bombinhas a Balneário Camboriú (54km)

Será nosso primeiro grande passeio, tanto em quilometragem quanto em duração.

Segunda-feira iremos levar nossas bicicletas pra revisar, trocar o pneu de asfalto da Marcela por um de terra. Já fizemos reserva em todos os hotéis e pousadas nos quais iremos pernoitar e a lista do que levar já está mais ou menos pronta, pois dois amigos fizeram mês passado o Circuito Vale Europeu, também em Santa Catarina.

A lista é a abaixo:

Perfumaria

  • 1 desodorante
  • 1 escova de dentes
  • 1 pasta de dentes
  • 1 sabonete
  • 1 shampoo
  • 1 protetor solar
  • 1 repelente de insetos
  • 1 protetor labial

Primeiros Socorros

  • Esparadrapo
  • Band-Aid
  • Nebacetin
  • Dorilax
  • Tylenol
  • Neosaldina
  • Spray anti-séptico

Roupas

  • 3 camisetas pra pedalar (secagem rápida)
  • 1 bermuda pra pedalar (com forro)
  • 1 blusa de frio
  • 1 calça de frio
  • 3 pares de meia
  • 2 bermudas
  • 3 cuecas
  • 2 camisetas “civis”
  • 1 sunga
  • 1 par de tênis
  • 1 par de Havaianas
  • 1 toalha de rosto
  • 1 capa de chuva

Outros Itens

  • Papel higiênico
  • 2 Câmaras de ar novas
  • Elos de Corrente
  • Ferramentas
  • Kit de reparo de furo
  • Lanterna de cabeça
  • Cateye
  • Câmera fotográfica
  • Carregador da câmera
  • Tripé
  • Celular
  • Carregador do celular
  • Aranhas elásticas
  • Silver Tape
  • Capacete
  • Luvas
  • Corrente de segurança
  • Reservas dos hotéis, pousadas, passagens e material descritivo
  • Moleskine
  • Lapiseira
  • Capa de chuva pra mochila

Tudo isso em um alforge.

Se alguém puder comentar algo, agredecemos.

Vila Integral: Uma experiência gastronômica sustentável

O Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, marcará o primeiro ano de uma ação de combate à fome e ao desperdício, disseminando os conceitos de aproveitamento integral dos alimentos. Na ação solidária “Vila Integral: Uma experiência gastronômica sustentável”, conduzida pela ONG Banco de Alimentos e pela AGEAC, alguns bares e restaurantes que integram a iniciativa irão incorporar em seus cardápios receitas que têm por matéria-prima partes não convencionais de frutas, legumes e verduras.

Vila Integral

Animação de Comida Local

Fantástica essa animação, que vi no velhinho.

Hellmann’s – It’s Time for Real from CRUSH on Vimeo.

II Etapa do Campeonato Brasileiro de Orientação

Do dia 24 ao dia 26 de julho de 2009 acontecerá a II Etapa do Campeonato Brasileiro de Orientação.

Será realizado pelo Clube de Orientação Serra do Lenheiro (Cosele). O revezamento acontecerá em Tiradentes na 6a. feira, 24 de Julho e o restante da programação acontecerá em Barroso. Ficam a cerca de 10 e 20 Km de São João del-Rei, respectivamente.

Para quem ainda não conhece o esporte de orientação, essa é uma a grande oportunidade.

No Inverno Cultural da UFSJ terá uma oficina especial: Orientação e Patrimônio Histórico.

Imagens do espaço

Segui a dica do Fábio Seixas e vi as últimas imagens da IIS (Estação Internacional Espacial).

Agora eu entendo a propaganda da Dicovery…

A Terra é linda e não podemos deixá-la acabar ou se tornar um grande deserto.

Frank Herbert era um gênio, com sua saga Duna, um visionário.

Gripe Suína

Meu pai nasceu em 1942 em uma fazenda de uma pequena cidade de Minas Gerais. Quando eu era criança ele me contava a histórias dos porquinhos que eram criados no quintal e que vira e mexe fugiam, fazendo meu pai correr atrás deles entre as árvores, pelo brejo ou até dentro do córrego.

Porcos criados soltos
Foto: O Dia Online – Boca no Mundo

Era uma época quando o mais nobre do porco era sua pele: pra fazer pururuca, tirar bacon e de onde saia a banha usada pra cozinhar e conservar carne de vaca. O resto ia pro feijão e virava feijoada.

Hoje em dia meu pai mora num apartamento na cidade e a carne de porco não vem dos porquinhos do quintal e sim das bandejas do supermercado, que compra de grandes fábricas de criação intensiva de porcos.

Antes de se mudar pro apartamento ele chegou a ter uma chácara e criar cabras. Até fui com ele em algumas exposições agropecuárias em Barbacena, Barroso, Conselheiro Lafaiete, Lavras e outras cidades mineiras e sempre ficava impressionado com o tamanho das porcas e cachaços expostos lá. Chegavam a quase 2 metros de comprimento!

Fábrica de porcos
Foto: current_

O tamanho exagerado era fruto de selecão genética, inseminação artificial, confinação e manejo adequado, voltado a produzir o máximo de carne de porco, no mínimo de tempo, menor espaço e mais baixo custo. No Brasil a Embrapa Suínos e Aves desenvolveu o Sistema de Produção de Suínosdirecionado para a criação de suínos em ciclo completo, confinado, desenvolvido em um único sítio e contemplando um plantel de 160 a 320 matrizes“. É um trabalho fantástico e completíssimo, que descreve do PH da água que os porcos irão beber ao vão de abertura do telhado.

Como sou vegetariano não estou nem aí se o quilo da carne suína está mais barato pois os porcos são criados aos montes em um galpão, mas essa semana fomos bombardeados com a notícia da gripe suína.

É o mesmo vírus influenza da gripe normal mas tem nome bonito: H1N1 – Influenza Suína/A/California/04/2009. O fato de ser chamado de gripe suína é que o RNA do vírus contém vírus suíno da América do Norte (80% do material genético do vírus), vírus aviário da América do Norte, vírus humano da América do Norte e vírus suíno da Tailândia.

Hoje a Embrapa soltou uma nota informando que a gripe suína não está presente nos porcos brasileiros e que é comum criações de porcos terem vírus da influenza, inclusive que existem criações com o vírus da influenza no Sul e Sudeste do Brasil! Ahhh que alívio, nosso vírus não é contagioso… mas o norte americano também não era até sofrer mutação e contagiar o primeiro ser humano!

Já virou epidemia no México, Canadá e Estados Unidos e a Organização Mundial de Saúde já vê uma pandemia.


Veja Gripe Suína H1N1 em um mapa maior

É muito fácil pegar o vírus. Basta uma pessoa contaminada tossir a menos de um metro de você, ou coçar nariz, olhos ou boca, passar a mão em uma maçaneta, telefone, banco de metrô ou teclado e você passar a mão nesse mesmo local… e levar a mão aos olhos, boca ou nariz. Pronto, de 24 a 48 horas você já estará com os sintomas e antes mesmo das 24 horas você já estará contaminando outras pessoas. Mesmo depois de uma semana, quando você se curar e sarar da gripe, ainda estará contaminando outras pessoas.

É como um filme de zumbi só que não precisa ser mordido, basta tomar um espirrinho ou um aperto de mão e já era!

Antes se eu tivesse febre acima de 39 graus, dores pelo corpo, tosse, falta de apetite, cansaço, fadiga, diarréia ou vômito eu acharia que estava com Dengue, mas agora também pode ser uma simples gripe… suína.

Ah, a Embrapa recomenda cozinhar carne de porco acima de 70ºC pois mata o virus da gripe.