Arquivos de Categorias: Bicicleta - Page 4

Bike comute: ida e volta de bicicleta para o trabalho

comute: (n) The amount of time it takes to travel regularly from one place to another, especially between home and work. (v) To travel regularly from one place to another, especially between home and work.

A definição acima é do Georgia Department of Transportation que em português seria:

(substantivo) O tempo gasto para ir regularmente de um lugar a outro, especialmente entre casa e trabalho. (verbo) Ir regularmente de um lugar a outro, especialmente entre casa e trabalho.

Quem acompanha regularmente meu blog sabe que sou um sanjoanense que atualmente mora em São Paulo, que há algumas semanas comprou uma bicicleta e que desde segunda feira está indo e voltando para o trabalho de bicicleta, para o pavor de meus pais, a alegria de minha filha e o deleite de meus companheiros de trabalho.

Hoje foi a primeira vez que pedalei com um ciclo computador e isso me deu a idéia de relatar diariamente meus “comutes”, para incentivar que outras pessoas façam o mesmo e até mesmo desmistificar o assunto.

Se mais alguém souber de outras iniciativas como a minha e puder escrever nos comentários eu agradeço.

Cateye e câmbio dianteiro

Hoje finalmente chegou meu ciclo computador Cateye Micro Wireless (sem fio), que comprei pelo eBay! Foi bem rápido, só 13 dias de espera. Instalei facilmente assim que cheguei em casa e amanhã quando for pro trabalho eu vejo funcionando!

A Sundown melhorou o seu site de bikes e agora nas páginas de especificações técnicas das bicicletas, tem as marcas e modelos de todos seus componentes!

Eu sabia que o câmbio dianteiro da Team 3000 é um Shimano Altus, mas pelo site descobri que o modelo é o FD-310. Com isso baixei o manual técnico do FD-310 na Shimano (em Português!) pra poder regular o câmbio dianteiro, que está fazendo barulho e enroscando pra subir.

#3 – Novas tentativas e garrafa térmica

Ontem havia comprado uma garrafinha (ou caramanhola) térmica numa dessas lojas de suplementos vitamínicos para bombados (alí na Rua São Bento, perto da Praça do Patriarca) e hoje usei pela primeira vez. É realmente muito bom, a água mantém bem a temperatura.

Na ida fiz o mesmo caminho de ontem, mas antes de chegar na Senador Queiroz eu entrei à direita para sair mais acima na Senador Queiroz e evitar o trânsito, mas foi um péssimo caminho, pois tem de subir e descer um morro desnecessariamente.

Na volta eu peguei a Ponte das Bandeiras direitinho e passei no portão entre a universidade e o posto de Gasolina, mas não gostei de subir a Rua Voluntários da Pátria alí no início, pois tem muito estudante andando na rua. Fiz o caminho da Ataliba Leonel de Novo, mas acabei pegando ela novamente depois que saí da Luiz Dumond Vilares perto do McDonalds e não é um bom caminho, continuar na Luiz Dumont é bem melhor.

Trajeto trabalho-casa de bicicleta

Ontem foi o primeiro e hoje foi o segundo dia que fui e voltei pro trabalho de bicicleta.

Ontem voltei pela ponte Cruzeiro do Sul, subi a Zuquim até a Álvaro de Abreu e desci a Pedro Madureira até chegar no metrô Jardim São Paulo, na Av. Leôncio de Magalhães.

Hoje o Danilo deu a dica de ir pela ponte da Bandeira, me explicou direitinho mas eu fiz uma cagada enorme!

Peguei a Eduardo Chaves, virei na Guaporé, segui pela Tiradentes e atravessei no meio dos carros engarrafados, fui seguindo pela rua e depois de uns metros percebi que a ponte não subia nunca… Então vi uma placa “Ponte Cruzeiro do Sul”, então percebi que eu estava na pista expressa da Marginal Tietê!!!!! Terminei de passar em baixo da ponte Cruzeiro do Sul, peguei a bike, pulei o guard rail, atravessei o canteiro, pulei o outro guard rail e, aproveitando o trânsito parado, atravessei a pista local da Marginal Tietê empurrando a bike… ufa!

Depois fiz o caminho normalmente, indo pela Ataliba Leonel, Luiz Dumond Vilares e subindo ao lado do Parque Domingues Luiz até o metrô Jardim São Paulo.

Amanhã vou tentar um caminho mais eficiente… e vou tomar cuidado pra não entrar na Marginal 🙂

#2 – Canteiro da Cruzeiro do Sul e passeio na Marginal

Dessa vez eu andei na Cruzeiro do Sul pelo passeio do canteiro central. É bem melhor pois não tem ônibus te fechando mas tenho de ir mais devagar. Na altura do Metrô Tietê tenho de atravessar e pegar a avenida, pois nessa parte o passeio do canteiro central tem grade e não cabe a bike.

Na volta tentei seguir a dica do Danilo e voltar pela Ponte das Bandeiras mas fiz uma grande cagada e só não me dei mal pois estava engarrafado. Dessa vez peguei a Ataliba Leonel no lugar da Zuquim e subi o Jardim São Paulo depois do SESC, ao lado do Parque Domingues Luiz.

Capa Porta Terno

Hoje fui de bicicleta ao trabalho pela primeira vez e tive de levar o terno com paletó, calça, camisa, gravata, cinto, meia e sapatos dentro da mochila. A camisa eu levei dentro de uma daquelas pastas plásticas, dica de um amigo que vai até a estação de trem de bicicleta.

Agora estou a procura de uma capa porta terno, para poder carregar o terno sem amassar. Achei as seguintes:

Como não poderia deixar de ser, a Roncato é a mais bonita, seguido da Primicia, depois a Bagaggio. Não gostei da Samsonite pois é uma mala, rígida, o que dificulta um pouco a levar nas costas, pedalando.

Como só a da Bagaggio está no meu orçamento, talvez seja essa que eu compre.

Se alguém souber de outra opção ou de algum lugar onde eu possa comprar, por favor, deixe um comentário.

#1 – Perdido no Jardim São Paulo

Minha primeira ida para o trabalho foi bem tranqüila, tirando um ônibus que abriu pra me ultrapassar e logo em seguida me fechar pra parar num ponto da Cruzeiro do Sul. Peguei a Cruzeiro do Sul sempre pela direita, atravessei a ponte na calçada e pedalei até a Av. do Estado na larga calçada da Cruzeiro do Sul, pois ônibus e caminhões andavam colado na guia.

Na volta atravessei a ponte Cruzeiro do Sul fora do passeio e subi a Zuquim, depois entrei no Jardim São Paulo e fiquei rodando pelas ruazinhas alí dentro, até voltar pra Zuquim eu voltei!

Acessórios para Bikes

Agora que já escolhi e comprei uma bike, vou gastar dinheiro com os acessórios!

Como quase tudo de bicicleta é importado, eu sempre procuro no eBay pra ver se tem acessórios baratos pra comprar. Se o valor do produto + frete for inferior a US$ 50,00, tanto o vendedor quando o comprador forem pessoa física (natural person em inglês) e o produto for enviado pelos correios (USPS – United States Postal Service, por exemplo), a compra é isenta de imposto de importação (que é de 60%, via de regra).

Comprei lá um ciclocomputador wireless da Cateye, que custa R$ 140,00 nas lojas mais baratas aqui no Brasil, por US$ 30,00 mais US$ 10,00 de frete, totalizando R$ 65,00! O único problema é ter de esperar uns 30 dias pra chegar.

Como sou totalmente leigo no assunto de bicicletas, não sem nem quais são as marcas tradicionais, de qualidade, para começar a procurar (não dá pra olhar os 42.557 itens só na sessão de bicicletas no eBay), então segue uma lista que levantei:

  • Bell – capacetes
  • RavX – bomba de encher pneu, ferramentas, luvas, cadeado, remendo de pneu, luzes, bolsa de quadro, bolsa de selim
  • Cateye – ciclocomputador, luzes, farol, lanterna, refletor
  • Dahon – bagageiro
  • Zefal – bagageiro, bomba, caramanhola (garrafas), porta mapas
  • Polisport – cadeirinha, caramanhola, capacete
  • Velo, Prowell, SDG, Calypso, Titec, Funn- selim
  • VDO – ciclocomputador
  • Polar – ciclocomputador, monitor de freqüência cardíaca
  • Nathan – diversos itens para triatlon
  • Fox – caramanhola, bolsa de selim, capacete
  • Finish Line – lubrificante e limpeza
  • Deuter – mochila, refletor, bolsa de hidratação, bolsa de quadro, alforje, bolsa de selim
  • Curtlo (nacional) – mochila, bolsa de hidratação, bolsa de quadro, bolsa de selim, alforje
  • Giro, Ridge, Protek, Topline – capacete
  • De Lucca – transportadora
  • Serfas – selim, capacete, bolsa, bomba, luvas, farol, ferramentas
  • SDG, Calypso, Titec, Funn – selim
  • Tranz – X – caramanhola, rolos de treinamento
  • Thule – suporte traseiro, suporte de teto
  • Specialized – selim, ferramentas, capacete, luvas, caramanhola, bomba
  • SixSixOne – proteções, luvas, capacetes
  • Beto, Giyo – bomba de ar
  • Nalgene – garrafa
  • Ice Toolz, Pedro’s – ferramentas
  • Topeak – ferramentas, bomba de ar, lanterna, farol, sinalizador, ciclo computador, bolsa, bagageiro
  • U-lix – bagageiro

Comprei a bicicleta

Comprei hoje uma Sundown Team 3000, na Scatt Bikes, com o Norton Japa. Ganhei uma garrafinha de água com suporte pra caraminhola, um kit de reparo de câmara de ar e um capacete Bell, fora o desconto no valor da compra toda!

Também comprei uma cadeirinha dianteira pra minha filha de 15 quilos, que vai no guidão, um capacete Protek Flash Junior Gata pra ela, um capacete Bell pra Marcela, uma bomba de encher pneu Dual Force X da RavX e um cadeado de bicicleta Schwinn Combo. Agora já dá pra andar.

O Norton trocou o engate rápido do canote do selim e, quando já estava na metade do caminho de casa, voltei lá na Scatt pois a corrente estava dando uns estalos. Lá eles viram que tinha um elo que estava preso, não dobrava, então eles arrumaram e não tive mais problemas… quer dizer… se a bicicleta tivesse 21 marchas e não 24, eu não chegava em casa pedalando!

Ahhh, ainda estou esperando chegar o meu Cateye Micro Wireless, que comprei com o Rick, do zbikenut, no eBay.

Conjunto Shimano ou SRAM

Continuo em dúvida entre a Caloi Supra (R$ 1.000,00), Caloi Elite 2.1 (R$ 1.200,00) e Sundown Team 3000 (R$ 1.100,00) e provavelmente vou me decidir pelos componentes que elas têm, mas eu não tinha base nenhuma para comparar, então segue a lista dos componentes Shimano e SRAM (há quem defenda um ou outro, então vou considerar que ambos são igualmente bons).

Shimano

  1. XTR
  2. Saint
  3. Deore XT
  4. Hone
  5. Deore LX
  6. Deore
  7. Alivio
  8. Acera
  9. Altus
  10. Tourney

SRAM

  1. X-0
  2. X-9
  3. X-7
  4. X-5
  5. SX4
  6. 3.0

Okay, concordo, não faz sentido a numeração dos modelos… mas é isso aí.

Se a bicicleta tem alavanca de freio ou câmbio, câmbio dianteiro ou traseiro, corrente, freio, passador, cassete/roda livre, cubo dianteiro ou traseiro, pedivela, movimento central ou qualquer outro componente Shimano mas não diz qual é o modelo, muito provavelmente um Tourney (SIS), como o câmbio dianteiro FD-C051 de várias bikes.

Tem algumas peças que não são de nenhuma linha de componentes, como a alavanca do câmbio Shimano ST-EF50, que é o modelo do Shimano EZ-Fire Plus para 8 catracas, enquanto que o ST-EF35 é o modelo para 7 catracas.

Rádio Táxi

Em duas oportunidades que minha irmã veio a negócio do Rio de Janeiro para São Paulo ela conseguiu um tempinho para me visitar e nas duas vezes procurei para ela um ponto de táxi em São Paulo que aceitasse o cartão de crédito American Express.

Na primeira vez ela pegou um táxi do Morumbi para o centro, um trajeto que deveria demorar 40 minutos mas levou 2 horas, custou o dobro (isso porque não era bandeira 2, era bandeira 1) , o taxista se perdeu duas vezes no centro e ainda tive de sair da rua Líbero Badaró e ir para o Largo São Francisco encontrar minha irmã pois o taxista não sabia como chegar na Líbero!!! Logicamente nem me recordo mais o nome ou telefone da cooperativa de táxi que fez essa corrida…

Rádio Táxi Vermelho e BrancoNa segunda vez a corrida era do Jardim São Paulo para o hotel em Moema e a empresa escolhida foi a Rádio Táxi Vermelho e Branco, que faço questão de divulgar (esse blog não é só reclamação). Eles ligaram para informar que o táxi chegaria em 10 minutos e passados alguns segundos ligaram novamente para informar que o táxi não chegaria nesse tempo, mas em 8 minutos! Nunca vi uma empresa ligar para dizer que não se atrasariam e ainda diminuir o prazo… Além de atenderem 24 horas (antes de ligar para eles liguei para o ponto de táxi do Metrô Jardim São Paulo e ninguém atendeu), passam o cartão de crédito direto no veículo, sem precisar ficar anotando todos os dados do cartão (o que é uma tremenda falta de segurança).

Segundo o site deles:

Somos uma cooperativa de trabalho de motoristas autônomos de Rádio Táxi Especial do Estado de São Paulo atuantes deste 16 de janeiro de 1975, sendo a empresa pioneira na América Latina e até hoje a maior em número de cooperados, sendo 625 motoristas profissionais altamente qualificados e criteriosamente selecionados e treinados, alguns ainda bilíngües e trilingües que fornecem a maior segurança na prestação dos serviços para qualquer ponto do Brasil.

Dos serviços, tem dois que achei bem interessantes:

  • serviços de informações (bares, restaurantes, hotéis, teatros, eventos, trânsito,etc.)
  • sightseeing – faça um passeio pelos principais pontos da cidade com quem conhece.

o primeiro quero ver como funciona e o segundo não deve ser pro meu bolso, mas não custa nada averiguar.

Para tornar o post ainda mais útil, três links que eu acho indispensáveis para quem quer ir de um ponto a outro de São Paulo:

  • SPTransSPTrans – Itinerários: uma página que já foi tosquíssima hoje é bacaníssima, a melhor página de itinerário de transporte público que eu já vi, se você mora em São Paulo, precisa conhecer. Basta informar local de origem e destino (o tipo de local pode ser uma infinidade de coisas além de endereço, de nome de escola a cartório de registro) e outras informações opcionais (o máximo a andar à pé, se vai usar Metrô e/ou CPTM, se é pra priorizar tempo e/ou custo) que ele traz o trajeto dizendo quanto andar à pé até o primeiro ponto/estação/terminal, que ônibus/metrô/trem pegar, onde descer, onde trocar de condução, quanto tempo dura cada uma e mais uma infinidade de informações e opções.
  • MaplinkMaplink – Rotas Ponto a Ponto: digite o endereço de origem e destino (se for algum metrô digite apenas “metrô” e escolha da lista que vai aparecer) que ele te diz como chegar de carro (vias principais ou mais rápido), à pé ou de bicicleta e ainda informa quanto custaria a corrida de táxi.
  • Google MapsGoogle Maps – Como Chegar: na minha opinião, o melhor mapa de São Paulo, para não dizer do Brasil inteiro. Digite o ponto de origem e destino que ele te diz como chegar de carro (coloque São Paulo – Miami e veja o passo 36). Ainda tem alguns bugs com mãos de direção e nem sempre faz o melhor trajeto.

Passeio ciclístico noturno

Na segunda feira saí do trabalho às 20:00 e me encontrei com o Danilo, Diego e Thomás, em sua casa. Ele me emprestou uma camiseta e uma bermuda, que obviamente ficaram largas em mim e fomos até o Parque das Bicicletas, no Ibirapuera, onde nos encontramos com um grupo do CAB (Clube dos Amigos da Bike) e participamos do tradicional light passeio noturno de segunda feira.

Foi muito interessante, um grupo de umas 40 pessoas pedalando juntas à noite por ruas e avenidas movimentadas da zona sul de São Paulo. É tudo muito bem organizado, com equipe de apoio que chega até a parar carros se parte da comitiva passou um semáforo e ele fechou.

Pedalamos 14 quilômetros, por 1 hora. Eu na bicicleta da Érika, sem capacete, de sapato e meia social.

Pedi para minha mãe mandar minha Mornark 10. Se valer a pena, me equipo e passo a fazer alguns passeios com eles, com a Marcela e, quem sabe, com a Lavínia!