Fui em BH na quinta com minha mãe… visita ao Foniatra. Depois tinha de sair dele pra encontrar com minha mãe na Escola de Medicina da UFMG.
Eu tava alí na Av. do Contorno, próximo à Igreja de N. Sra. do Carmo e peguei o ‘amarelinho’. Um circular que fica dando volta na Contorno. Na verdade não foi tão simples assim… minerin do interior sabe? Vi pessoas saindo do ônibus pela porta da frente e fui para trás para entrar, só que também saia pessoas pela porta de trás, fui voltando para a porta da frente, procurando o cobrador e quando já ia entrar, o ônibus foi embora… ehh… o pessoal dentro do ônibus me olhando e eu lá… parado… sem fazer nada.
Tive de esperar outro ônibus… e no ponto tinha uma escolinha, cara eu acho, pois tinha uma fila de Hondas e Bravas e Pickups que paravam no ponto pros filhos entrarem… Nóis que é pobre tem de andar de buzão e esperei… o segundo ônibus veio, entrei, paguei os 85 centavos e assentei, olhando a paisagem…
Depois de andar um pouquinho, me toquei que eu não sabia onde a Contorno passava… perguntei então pra mulher na minha frente onde eu descia para ir até a Faculdade de Medicina da UFMG. Ela disse que não sabia e perguntou pro cobrador. O cobrador disse pra mim descer numa avenida não sei o quê que tinha de andar pouco. Fez-se 10 segundos de silêncio e uma mulher dentro do ônibus falou: “Se vc descer em tal lugar é mais perto”, daí outra retrucou: “Não, na avenida sei lá o quê é mais perto”, a da minha frente disse: “O cobrador disse que tem de andar menos”, então a primeira admitiu: “Eh verdade… é perto do Extra”, então uma mulher de branco disse: “É, aí vc passa por dentro do hospital”. Como eu já tinha ido no Extra com minha mãe outra vez e passei por dentro do hospital pra chegar na Faculdade de Medicina, não achei que fosse difícil.
Uma parada antes da avenida não sei o quê o cobrador me avisa e nessa avenida eu desço. Não era uma avenida, era uma rotatória com umas 7 ruas! Vou caminhando em direção à rotatória, olho prum lado, olho pro outro, olho pra cima, pros prédios… e o cobrador me grita. Do meu lado estava o ônibus parado no sinal com o cobrador na janelinha. Olho pra ele e ele aponta para uma rua do outro lado da rua que eu estava. Atravesso duas ruas, aproveitando o sinal fechado, olho prá traz, faço um sinal de ‘obrigado’ e o motorista ainda responde com uma buzinada.
Encontrar com minha mãe foi fácil, bastou subir a rua, virar uma direita, uma esquerda, atravessar duas praças… Ainda bem que mineiros são receptivos e cordiais!
🙂 Cidades grandes sux!
Parecez o Senhor Z atravessandoz Sampaz…