31 de Agosto de 1999, 3º ano do 2º Grau, 17 anos
Errar é humano, diz o ditado popular. Baseados nele, as pessoas cometem erros, fraudes, pecados, infringem leis, tudo naturalmente.
A sociedade brasileira, principalmente, se baseia nesse preceito para cometer todo dipo de ilegalidade e sair imune. Juízes, políticos, policiais, parecem já ter esse conceito no sangue, subvertendo a ordem às custas de pequenas propinas aqui, favorzinhos alí…
Na verdade, o ditado não está de todo errado, o ser humano realmente erra, apenas Deus é perfeito. Como diz outro ditado, existem três tipos de pessoas, o idiota que não aprende com os próprios erros, o esperto que aprende com os próprios erros e o sábio que aprende com os erros dos outros, ou seja, temos o dom de aprender com os erros, assim evoluímos.
Se o ser humano erra por natureza, que mal há em juízes, magnatas, marajás, entre outros “ilustres” personalidades cometerem tantas infrações? A essência deste questionamento está no grafite de um muro de uma cidade qualquer: “herrar é umano”, em suma, o ser humano, sabendo que erra por natureza, comete certas atitudes consideradas politicamente incorretas, não contra a vontade, mas a favor dela, de propósito!
Abusamos da ignorância e do ortodoxismo da sociedade em vigor para continuarmos infringindo leis, regras, contratos “a lá vontè”, amparados por uma convenção que julga que para ser humano, é necessário errar.
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