Recebi hoje um e-mail com os seguintes dizeres:
O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos.
O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais deputados. Ou seja: não havia defesa.
Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor.
Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia.
Assine a favor da defesa da vida animal. Ajudem a Lei de proteção animal. É rápido, só preencher o formulário no link abaixo.
http://www.leideprotecaoanimal.com.br/
Não podemos deixar uma barbaridade dessas assim. Precisamos de 500 MIL assinaturas. Repassem para o máximo de pessoas!
Como todo e-mail de corrente, é extremamente vago… então resolvi investivar o fato.
- Edson Portilho não é deputado, ele é vereador em Sapucaia do Sul – RS, conforme página da Câmara Municipal de Sapucaia do Sul e ex-deputado estadual pelo PT no Rio Grande do Sul;
- Ele realmente criou o Projeto de Lei [Estadual] nº 283/2003, conforme notícia da Assembléia Legislativa do RS e descrição da 78ª sessão ordinária da Assembléia Legislativa do RS em 2003;
- Em 2004 o projeto de lei dele foi transformado pelo governador do RS na Lei Estadual nº 12.131/2004;
- A ação de inconstitucionalidade dessa lei foi indeferida no mesmo ano, conforme processo nº 70010129690 no Ministério Público do RS;
- O abaixo assinado é realmente para aprovar o Projeto de Lei PL-215/2007 de autoria do deputado Ricardo Tripoli do PSDB de SP e que tramita na Câmara dos Deputados.
Esses e-mail de corrente deveriam vir mais detalhados. Nós ganharíamos muito tempo não precisando investigar tudo a fundo.
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