Há alguns anos tive uma conversa com alguns amigos sobre o que, no fim das contas, gera a motivação para uma pessoa. Várias sugestões foram levantadas: dinheiro, fama, poder, realização pessoal, perfeccionismo, mostrar que é o melhor, subir na carreira, fazer a diferença, ser mais atraente, entre várias outras, mas sempre tinha um novo motivador ao questionar “mas porque quer [motivador]?”.
Eventualmente um dos amigos sugeriu “perpetuar a espécie” como motivador central e todas as sugestões até então levavam, direta ou indiretamente, a esse propósito central. Essa parece ser a fagulha da criação que está presente em todos os seres vivos e nos leva a fazer o extraordinário.
O homem quer se destacar para ser desejado pelas melhores mulheres, que darão os filhos mais aptos a perpetuar a espécie, assim como a mulher também se transforma pra ser a mais atraente, pra escolher o homem mais promissor em gerar a melhor prole.
Dinheiro, status, fama, carreira, estudo, porte atlético e saudável são formas para se destacar aos olhos do sexo oposto e efetivamente ser o melhor progenitor, pra passar seu melhor DNA pra frente.
Hoje ainda creio nesse motivador central, mas algumas exceções à regra me fazem pensar se existe outro motivador: pessoas altruístas, celibatários, casais que não desejam ter filhos, e procrastinadores são algumas das exceções.
0 Comentários.