Quando era adolescente eu jogava basante RPG e os sistemas que nós mais gostávamos eram Arkanun e Trevas, ambos criados pelo brasileiro Marcelo Del Debbio.
Trevas era legal pois sempre fazíamos papel de seres humanos comum, mas com muito conhecimento, vivendo em um mundo cheio de anjos, demônios, vampiros, magos e outros seres hiper fodásticos, que brincavam e nos manipulavam na eterna guerra celestial, como se fossemos simples peões em um tabuleiro de xadrez.
Assistir o último episódio da 5ª temporada de Lost me passou justamente essa sensação: Jacob (um Deus, semi-deus, anjo ou algum outro ser benéfico) em sua luta contra outro ser que é sua antítese (demônio, anjo caído, etc.). Quem assistiu Constantine vai saber do que eu estou falando.
Não gostei dessa temporada… muita enrolação, muita confusão… fora que se a teoria de viagem no tempo não for bem explicada, alinhada e blindada, torna-se o mesmo que dividir um número por zero. Quer um exemplo? De onde veio a bússula que o Richard dá pro Lock? Essa cena, aliás, é um loophole impossível de ser resolvido.
No entanto o último episódio valeu cada minuto que eu utilizei assistindo a 5ª temporada. Foi um episódio fantástico! Nesse pelo menos o submarino não parecia tão descaradamente um modelo de computação gráfica como no final do episódio anterior.
Ahh, o título do post significa: “aquele que irá nos proteger” e é a resposta para a pegunta: “O que vive na sombra da estátua?”.
Quando eu jogava RPG adorava jogar com um imortal Highlander e é justamente isso que eu acho que o Richard é.
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