Após anos marginalizando o Twitter, finalmente estou utilizando-o a beça, agora que tenho um celular com acesso à internet. Quem quiser me seguir, @HoloCoCos. No entanto alguns assuntos são dignos de um post no blog.
Assisti o filme District 9, produzido pelo neozeolandês Peter Jackson, o diretor da triologia O Senhor dos Anéis. Reza a lenda que foram gastos 30 milhões, sendo pagos com a bilheteria de 2 dias… Fiquei de queixo caído e olhos esbugalhados, acompanhando os últimos minutos do filme. Gostei pra caramba!
Tirando o Peter Jackson, que é produtor de verdade, os outros responsáveis pelo filme estão em suas primeiras investidas “na área”. Mas são de tirar o chapéu.
O ator principal, por exemplo, é Sharlto Copley é um sulafricano que não é ator… esse é seu primeiro papel em um longa metragem! Interpretou de forma formidável o burocrata Wikus Van De Merwe. Antes do District 9 ele tinha feito uma ponta no curta Alive in Joburg (link para o vídeo no Google Video).
Ele é o dono de uma produtora multimídia e, aos vinte anos de idade, contratou o também sulafricano Neill Blomkamp, na época com 16 anos, para fazer edição gráfica. Neill Blomkamp, por sua vez, dirigiu o curta Alive in Joburg (que foi a semente do District 9) e o próprio District 9. Anteriormente ele havia feito diversos trabalhos de direção de arte e animação 3d, como no Smallville, Stargate.
Gostei muito do patriotismo do filme. Se passa em Joanesburgo e nem as armas usadas no filme não são as tradicionais russas AK-47 ou estadunidenses M-16 e AR-15, mas rifles e snipers da Denel. O filme também dá uma pontada no apartheid, no ONU, na indústria bélica e no descaso com países de 3º mundo.
Imperdível.
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