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Tendências de tecnologia para 2009

Eu trabalho principalmente como desenvolvedor devido à minha natureza nerd, mas algumas vezes sou alocado para fazer trabalhos de analista, designer (de software) ou arquiteto.

No entanto, a equipe tem o Sr. Biscoito, arquiteto de cacife que está sempre atualizado com as últimas novidades tecnologógicas, tanto do mundo .NET quanto da vertente Java. No início do ano ele me passou uma lista com sua previsão para tendências de 2009, que listo abaixo.

  • Processo de Desenvolvimento
    • Scrum
    • TDD
    • MDD
    • Refatoração
  • Frameworks e Tecnologias
    • NHibernate, JPA
    • Linq (Linq, Linq-SQL, Linq-XML e a extensão PLINQ)
    • Entity Framework
    • WCF
    • WPF, Silverlight, JavaFX e Adobe Flex
    • Expressões Lambda e Closures
    • AOP (Programação Orientada a Aspecto)
    • EAI (Enterprise Application Integration), Padrões de Projeto de Integração
    • Injeção de Dependência (conceitos e frameworks: Castle Windsor e Spring.NET)
    • Metadados de Classes e Reflexão: Anotações (Java Annotations) e Atributos (.NET Attributes)
  • Tendências
    • Python, DJango e Google Apps
    • Ruby on Rails
    • Linguagens Funcionais: F# e Scala

Pretendo fazer um post com uma análise de cada item desses ao longo do ano.

TV de Plasma ou LCD?

Por um bom tempo as TVs de Plasma eram as vilãs: gastavam mais energia que as LCD, tinham qualidade inferior às LCD FullHD, duravam menos e havia o temido Burn In – a tela ficava permanentemente marcada com imagem parada por muito tempo.

No entanto agora está na moda se questionar se LCD é realmente melhor que Plasma. E porque logo agora?

Até ano passado as TVs de LCD Full HD (resolução 1080p ou 1920×1200) eram comparadas com as TVs de Plasma HD (resolução 720p ou 1280×720) e a qualidade da LCD sobressaía, sem os conhecidos inconvenientes do plasma. O tempo de resposta das LCDs havia caído de 12 para 3ms, o ângulo de visão havia aumentado, bem como o contraste e o tamanho das telas. Era comum ler comparações que diziam que a TV LCD tinha “mais pixels por polegada quadrada”. É claro que tinha, comparando LCD FullHD com Plasma HD vai ter mesmo.

No entanto agora chegaram as TVs de plasma Full HD, que têm melhor qualidade de imagem que as LCD FullHD de mesmo tamanho, sendo que os pontos negativos foram minimizados. Agora a comparação ficou justa, pois tanto a TV de plasma FullHD quanto a TV de LCD FullHD, independente do tamanho, terão o mesmo número de pixels.

Primeiramente é necessário entender como funciona essas duas tecnologias.

Cada pixel (ponto) na TV de plasma é um conjunto de 3 “caixinhas” contendo gás xeônio com neon, sendo que cada “caixinha” é pintada de uma cor: vermelho, verde e azul (RGB) e elas têm a parede revestida de fósforo. Para fazer as cores, essas “caixinhas” são eletrizadas, fazendo com que o gás se aqueça até virar plasma, emitindo luz ultravioleta que “acende” o fósforo das caixinhas, produzindo cor. Cada pixel funciona como se fosse uma micro lâmpada fluosforescente colorida.

Já no LCD existe uma fonte de luz fluorescente atrás da tela de LCD, onde o cristal líquido age como se cada pixel fosse um micro espelho, deixando a luz passar no nível certo e alterando a freqüência da luz branca pra que ela tenha a cor desejada.

Nos próximos posts vou explicar as diferenças, vantagens e desvantagens de cada tecnologia.

TVs do Desafio Philips

Ontem assisti o comercial do Desafio Philips, em que consumidores compararam duas TVs em uma sala, ligadas da mesma forma, passando as mesmas imagens, sem saber a marca das TVs e tinham de dizer qual a melhor qualidade de imagem.

Achei incrível a grande vantagem que a Philips levou em cima da Sony (74% contra 26%), LG (87% contra 13%) e principalmente Samsung (93% contra 7%) e resolvi investigar pra ver se foi uma comparação justa.

Parece que foi. Foi conduzida pelo IBOPE, com auditoria da BDO Trevisan e supervisão da CPqD. Foram mostradas imagens de DVD e de Blue Ray, em movimento e estáticas, metade das vezes a TV da Philips estava à esquerda da outra TV e na outra metade estava à direita da outra TV. Foram usados cabos HDMI da mesma marca e a fonte de imagem era sempre a mesma, divido para as duas TVs por um aparelho que mostrava metade da imagem em uma TV e a metade da mesma imagem na outra. O som foi desligado para não influenciar na percepção de “melhor qualidade de imagem”. Realmente parece bem científico.

Para quem também queria saber quais são as televisões do Desafio Philips, as televisões comparadas foram os modelos Full HD abaixo:

1º lugar: TV Philips LCD Full HD de 42″, modelo 42PFL7403 – R$ 3.600,00
Ângulo de visão: 178° (H)/178° (V)
Brilho: 500 cd/m²
Contraste dinâmico de tela: 29.000:1
Resolução no painel: 1920 x 1080p
Tempo de resposta (típico): 5 ms

2º lugar: TV Sony LCD Full HD de 40″, modelo KLV-40V410A – R$ 4.500,00
Ângulo de Visão: 178º
Contraste: 25.000:1 (dinâmico)
Resolução: 1920×1080 linhas

3º lugar: TV LG LCD Full HD de 42″, modelo 42LG60FR – R$ 4.500,00
Ângulo de visão: 178º x 178º
Brilho: 500 cd/m²
Contraste: 50.000:1
Formato Tela: 16:9
Resolução: 1920 x 1080 pixels
Tempo de resposta: 4 ms

4º lugar: TV Samsung LCD Full HD de 40″, modelo LN40A550P3 – R$ 3.500,00
Ângulo de Visão de 178º
Brilho: 500 cd/m²
Contraste: 30.000:1
Resolução: 1920 x 1080p Full HD
Tempo de resposta : 6ms

Projeto: Tikuna

Nasceu ontem (mas como o blog ficou “morto” nessas últimas 24 horas só noticio agora) o Tikuna.

Será um site de comparação de preços com foco no Submarino e muitas diferenças para sites tradicionais de comparação de preços, como Bondfaro/Buscapé e Jacotei.

Desejem-me sorte!

Google Chrome – o browser da Google

Estou postando (e usando) pela primeira vez o Google Chrome, o inesperado(?) browser de código aberto desenvolvido pela Google e lançado mundialmente hoje (ontem, se for considerar que estou postando de madrugada).

A primeira impressão que tive foi: nossa, cadê o browser? A interface dele é extremamente limpa, sem a barra de status na parte inferior da tela com a qual estava tão acostumado… Quando está maximizado não tem borda e não fica nem com a barra superior padrão dos programas para Windows, só tem as abas e na linha de baixo o local pra digitar a URL, o restante todo da tela é para o site.

Alguns detalhes já me chamaram atenção e gostei bastante:

  • em formulários, o campo selecionado fica destacado
  • na barra de URL, o domínio e subdomínio ficam na cor preta e todo o restante da URL em cinza
  • não tem barra de status (vou demorar pra acostumar) mas quando passa o mouse em cima de um link ou uma página está carregando, no cando inferior esquerdo aparece o que apareceria na barra de status do Firefox ou do IE.
  • se um site que estiver nos favoritos for visitado, ele é marcado ao lado da barra de URL com uma estrela, como no GMail
  • o console de JavaScript é fantástico!
  • como no Firefox, ao entrar em uma página com segurança (https) a barra de URL fica com fundo amarelo e um cadeado aparece no canto direito
  • o “endereço”: view-source:https://holococos.sjdr.com.br/ ou qualquer outro URL, mostra o código fonte
  • o “endereço”: about:memory mostra diversas “informações para nerds” como eles mesmos apelidaram
  • dá para fechar todas as abas abertas por uma aba
  • já vem com um debugger de JavaScript
  • ele tem um próprio gerenciador de tarefas (basta apertar Shift+Esc) onde dá pra ver o consumo de memória, processador e rede de cada janela/plug-in e matar os processos como no Gerenciador de Tarefas do Windows.
  • para quem estava acostumado com o console de JavaScript do Firefox vai ficar de queixo caído com o console de JavaScript do Google Chrome. Já vem com um tipo de “DOM Inspector” que marca na página o elemento, mostra os estilos, mostra as “métricas” (graficamente mostra margin, border e padding de qualquer elemento)
  • esse console de javascript tem uma aba “Recursos” que lista todos os recursos que foram carregados pelo site e informações de todos eles.
  • tem um item de menu pra enviar pra equipe do Google Chrome erros que a gente encontre, podendo enviar o print screen da página automaticamente. Espero que as pessoas usem isso com responsabilidade, pois é uma excelente (e prática) maneira de tornar o browser melhor.
outros eu não gostei, mas deve ser por ser beta:
  • pelo scrool do TextPad do notebook a rolagem só funciona para baixo, para cima não (não sabia que utilizava isso tanto assim até não funcionar no Chrome)
  • o “bullet” (elemento “li” do HTML) não é redondo
  • o browser ficou bem instável quando tem um vídeo do YouTube na tela
  • quando usa o view-source: a aba fica sem título
  • não tem um “Master Password” como no Firefox, para definir uma senha master para deixar acessar as senhas armazenadas
  • a tecla “end” não leva o cursor para o fim da linha em uma caixa de texto se houve quebra de linha e ela continua na linha de baixo, mas leva o cursor para o início da linha de baixo
  • apertando-se a tecla “home” após apertar o “end” na situação acima, o cursor vai para o início da linha de cima
  • se der dois cliques em uma palavra, a palavra inteira mais o espaço após a palavra (se tiver) são selecionados, como no Firefox, Word, etc. Estando a palavra e o espaço selecionados dessa forma, apertando “Shift+[seta para esquerda]” não deseleciona o espaço, mas seleciona a letra que foi clicada duas vezes

Senha FDP

Fiquei 1 hora e 20 feito um louco tentando fazer minha conexão wireless funcionar, tentei de tudo (cadastrar, descadastrar, instalar, desativar, desinstalar, atualizar, excluir, renomear, autorizar, priorizar) para no fim descobrir que estava usando a senha errada pra me autenticar…

Droga de senha!

IIS derruba a Receita Federal

Hoje ao acessar o site da Receita Federal fui deparado com um erro HTTP 403.9 – Access Forbidden: Too many users are connected.

Algumas considerações:

  • A Receita Federal utiliza IIS (Internet Information Service, da Microsoft)
  • O servidor deles não aguenta um nível de visitação normal, em uma tarde qualquer de terça feira
  • A Microsoft moveu a página de “Mais Informações” e não deixou algum redirecionador
Erro 403.9 no IIS

A Apple me impressiona

MacBook AirA Apple é uma empresa mágica. Ela não cria produtos comuns, cria sonhos, materializa desejos.

Quando você acha que se tivesse todo o dinheiro do mundo e pudesse escolher qualquer notebook para comprar e que a o melhor dos melhores seria um Alienware Area-51 m15x com Windows Vista® Home Premium, processador Intel® Core™2 Duo com 4Mb de cache e 800MHz de FSB, 4GB Dual Channel DDR2 de memória RAM a 667MHz, placa de vídeo de 512MB NVIDIA® GeForce™ 8800M GTX, 200GB de HD SATA a 7200 RPM, gravador Dual Layer 2x Blu-Ray/DVD±R/W/CD-RW, audio 7.1/5.1 Digital High-Definition (8 canais), dois falantes, 3 portas Hi-speed USB 2.0, Express Card Slot /54mm, porta IEEE 1394b (9-pin), 7-in-1 Media Card Reader (SD/MS/MSPRO/MMC)… vem a Apple com o seu MacBook Air e cria uma nova necessidade.

Pra que 3 portas USB? Pra que um gravador de DVD Blu-Ray, pra que leitor de DVD ou CD? Pra que entrada pra cabo de rede ou cabo de telefone? Pra que slot PCMCIA, pra que leitor de cartões? Afinal, isso é um notebook, não é um desktop! Só preciso de monitor, teclado, webcam, microfone, entrada para fone de ouvido, uma entrada USB, touchpad e um buraco pra recarregar o notebook, o resto tudo eu faço por wireless!

Não acredita? Assista o vídeo.

Steve Jobs, AT&T, iPhone e sua revolução

iPhoneA capacidade de Steve Jobs de fazer negociações em que sai como uma posição absurdamente vantajosa e a outra parte sai ganhando como em qualquer outra negociação comum é incrível. O contrato da Pixar com a Disney quando do lançamento de Toy Story e depois com a compra da Pixar pela Disney é um ótimo exemplo disso.

Com o iPhone e a Cingular (hoje AT&T) não poderia ser diferente. Foi mais de um ano e meio de negociações, em que Steve Jobs exigiu controlar todo o processo de design, tecnologia, funcionalidade, fabricação e marketing, deixando a AT&T apenas como um meio para utilização do seu aparelho. O iPhone que é vendido por $399 dá $80 de lucro pra Apple, fora os $10 mensais da conta de cada cliente, que a AT&T repassa para a Apple, gerando mais $240 nos 2 anos de contrato.

O mercado de telefonia sem fio não estava acostumado com isso. As fabricantes de celular eram tratadas como meras coadjuvantes, criando aparelhos que atendessem os desejos das operadoras e não dos consumidores. As grandes empresas “davam” os aparelhos para seus clientes, em troca de contratos de 2 anos, semelhante ao que a Claro faz aqui, com os celulares de 1 real.

O que nos espera é uma mudança nessa relação fabricante-operadora-cliente, onde a primeira passará a criar melhores (e mais caros) modelos e as operadoras serão apenas prestadoras de serviço, sem subsidiar a compra dos celulares, onde o cliente paga pelo que utiliza.

Ainda vou além: digo que não existirá mais “cliente TIM” ou “cliente Vivo”, será como na telefonia fixa, onde para fazer um DDD é possível usar o 21 (Embratel) ou o 15 (Telefônica) ou qualquer outra operadora. Será como na Internet, que com o meu computador eu posso usar qualquer provedor para acessá-la.

Quem quer ler mais sobre o assunto, na Wired tem o excelente artigo The Untold Story: How the iPhone Blew Up the Wireless Industry.

Segurança de Internet sem fio

Eu sou da época em que o maior medo dos especialistas em segurança era que um hacker conseguisse entrar na rede e roubar suas informações, então criaram vários artifícios para dificultar essa aproximação. Essa segurança é tão importante que a Microsoft incluiu um firewall (muro de fogo) no Windows XP, antes mesmo de incluir um anti-virus…

Hoje em dia com as redes sem fio tudo isso vai para o espaço, pois não existe mais um cabo que liga a Internet ao computador, seguro atrás de um firewall, todo tráfego vai pelo ar por onda de rádio. A analogia é semelhante ao rádio da polícia, basta ter um receptor e voilà!

Quem acha que ocultar o SSID (Service Set IDentifier) ou só permitir determinados MAC Address (Endereço Media Access Control) garante segurança, está redondamente enganado. Um cracker pode usar diversos programas localizadores de rede para achar a rede, mesmo sem propagar o SSID, como o Kismet. Ele também pode detectar algum MAC Address na rede (com o Ethereal, Wireshark ou Net Stumbler, por exemplo) e cloná-lo…

Pensando nisso, em 1999 ratificaram a primeira tentativa de tornar redes sem fio segura, com o WEP (Wired Equivalent Privacy), que criptografa os pacotes de dados com o RCA. Depois de algum tempo descobriram que usar apenas 24 bits de IV (vetor de inicialização) para criptografar foi um erro, pois um cracker poderia monitorar a rede, salvar os pacotes e usar um algoritmo para inferir a chave a partir dos IVs repetidos (a grosso modo), ou seja, WEP é inseguro. Não acredita e acha que sua rede está segura com WEP de 128-bits? Use o Kismet, AirSnort ou AiroDump para pegar os pacotes e o próprio AirSnort ou o AirCrack para achar a senha…

Em 2003 com o 802.11i veio um novo protocolo, o WPA (Wi-Fi Protected Access), que é uma evolução do WEP, funcionando no mesmo hardware, precisando apenas de atualização de software (firmware). Ele usa 48-bits de IV e as chaves são modificadas automaticamente (TKIP – Temporal Key Integrity Protocol), tornando extremamente mais difícil descobrir a chave através de monitoramento de pacotes. Outra evolução é o “Michael”, um algoritmo de Message Authentication Code (aqui chamado de MIC – Message Integrity Code) que inclui um contador de frames, evitando ataque de repetição de pacotes (o cracker insere pacotes duplicados para obter IVs repetidos e achar a chave mais rapidamente). O Michael também impede que pacotes sejam alterados, mesmo que o cracker não saiba descriptografá-lo, como ocorre no WEP.

Existem duas formas de WPA, uma “enterprise” e outra “pessoal”. A primeira usa um servidor de autenticação, denominado RADIUS (Remote Authentication Dial In User Service) e é comumente utilizada por provedores de Internet, onde cada usuário informa seu login e senha e é autenticado/autorizado na rede. A segunda, também chamada PSK (Phase-Shift Keying), é para usuários domésticos, onde uma chave é criada e informada nas duas pontas (notebook e roteador, por exemplo), que encripta/decripta usando-a.

WPA é muito melhor que WEP, mas ainda tem algumas deficiências… então em 2004 ratificaram o WPA2 (Wi-Fi Protected Access 2) ou RSN (Robust Security Network), que não é compatível como WEP, precisando de novos hardwares para funcionar. Uma das evoluções é usar AES (Advanced Encryption Standard) no lugar do RC4 (Rivest Cipher 4), permitindo usar o CBC-MAC (Counter Mode Cipher Block Chaining-Message Authentication Code) ou CCMP para garantir IV de 48bits, 64 bits no MIC, criptografado e com contador, rechaveamento e proteção contra reexecução.

Fica para um próximo post como configurar o Windows XP para utilizar WPA2 e por que o DLink DI-524 (que é 802.11g e aceita WPA2) cai o tempo todo quando usa WPA.

Instalação de Internet sem fio

Para aproveitar a grande vantagem de poder usar o notebook conectado na Internet quando eu estiver no banheiro, comprei um roteador wireless, o DLink DI-524 que tem uma porta WAN (para a Internet banda larga), quatro portas LAN (para rede com fio) e uma antena para WLAN (para rede sem fio – wi-fi).

A instalação foi bem fácil: ligar o roteador, plugar o cabo do modem do Net Virtua na porta WAN, plugar um cabo de rede na porta LAN 1 e no desktop, onde antes ficava o modem e ligar o notebook. Como eu já usava Internet no notebook e no desktop ao mesmo tempo, com 2 cabos de rede, não precisei configurar nada neles para continuar acessando do note.

O próximo passo foi configurar a rede do Windows: no McAfee SecurityCenter tive de informar que a rede era confiável e no “Meus locais de rede” fui no “Configurar uma rede doméstica ou de pequena empresa”, que reconfigurou tudo, informando que a Internet é acessada através de um gateway e pronto, tudo funcionando.

O passo seguinte foi configurar a segurança da rede wireless, mas isso fica para um próximo post.

Qual é a Marca?

O Yahoo! fez uma lista de 10 perguntas para ajudar na hora de comprar uma câmera digital e a última pergunta é a abaixo:

10 – Qual a marca? Nossa resposta é sempre a mesma. Pense nas empresas que você associaria a fotografia dez anos atrás e fique com elas. Como é a qualidade ótica que faz diferença, melhor comprar câmera de fabricante de câmera.

Ou seja, disse com outras palavras que é para comprar Canon, Nikon ou Kodak e fugir da Sony, Samsung, Mirage, Mitsuca, Olympus… concordo plenamente!

Problema com Feed

FeedBurnerHá alguns dias criei para o Marcelo um blog debaixo do domínio SJdR, o Rei Ki, que fala sobre reiki. Ele ainda está iniciando, com apenas 3 posts.

Nesse meio tempo, fiz alguma configuração errada no meu blog e os feeds do HoloCoCos @ TNT estavam apontando para o Feedburner do Rei Ki… só percebi isso hoje e acabei corrigir.

Peço desculpas aos meus fieis leitores que ficaram mais de um mês sem ler as atualizações do meu blog.

Notebook

Notebook Compaq v6210brTerça-feira comprei na Americanas.com um notebook, o mais barato, um Compaq v6210br, com processador Semprom 3500+ de 1.86GHz, HD de 60Gb, 256Mb de RAM, Wi-Fi 802.11 b/g, combo leitor de DVD e gravador de CD, 2 portas USB, uma PCMCIA, saída VGA e S-VIDEO, com o linux Mandriva. Paguei R$ 1.169,98, dividido em 10 vezes. Na quinta-feira comprei na Sta. Efigênia mais 1Gb de memória DDR2 barramento 667, da Corsair, por R$ 105,00.

Na sexta-feira o note foi entregue, formatei, coloquei o Windows XP, o McAfee VirusScan Plus (paguei $15.00, se alguém quiser é só me pedir que eu mando o link), alguns programas e já tô usando. Um note básico mas melhor que meu desktop, é de marca, barato, com nota e tem garantia de 1 ano da HP.

Nunca tinha tido um notebook, nunca tinha tido Wi-Fi e é tudo muito legal! Dá pra baixar as fotos, postar no blog, ler e-mails, fiz a apresentação final do MBA com ele, corrigimos alguns pontos do Plano de Negócios e converso direto pelo Skype com meus amigos.

Agora sou, assumidamente, um computeiro nerd, sem aqueles gadgets típicos de computeiros nerds, mas já com um notebook! O próximo passo é um smartphone, quem sabe um iPhone? Se bem que o HTC Touch e o HTC Touch Cruise são fantásticos.

Tech-Ed, WPF, MVC e Adobe AIR

Tech-Ed 2007

Hoje eu fui no Tech-Ed, evento da Microsoft onde são apresentadas palestras com novidades e dicas do mundo Microsoft.Uma palestra que me fez soltar aquele “oooohhhh!!” frente a uma inovação tecnológica foi a do WPF (Windows Presentation Foundation).

Em 1979 (eu ainda nem era nascido), Trygve Reenskaug propôs o conceito de MVC (model-view-controller) para o projeto do Smalltalk (influenciador do Java), nos já míticos laboratórios da Xerox, em Palo Alto (lá foram inventados a Ethernet, a impressora à laser, o mouse e a interface gráfica – hoje conhecida popularmente como Windows, apenas para citar alguns). O conceito é bem simples: separar a apresentação (view) da camada de negócio/dados (model), utilizando para isso uma “ponte” (controller).

Ainda hoje é um parto fazer um site web cuja apresentação está desacoplada do conteúdo, sendo que é 100% viável implementar dessa forma utilizando CSS com HTML ou CSS com XML e XSLT ou DHTML… imagina isso então em uma aplicação desktop!

O WPF coloca o MVC em prática (sem citar essa sigla, como é natural em produtos MS), incluindo inúmeras facilidades (que só funcionam no Windows, como é natural em produtos MS), mas o grande pulo está na possibilidade do mesmo código rodar tanto no desktop quanto na web.

O processo é bem simples:

  1. através do Microsoft Expression Blend (uma mistura de Corel Draw, Adobe Ilustrator, Macromedia Flash e Microsoft Visual Studio .NET) um designer desenha ricamente a interface gráfica (que gera um arquivo XAML) – view
  2. no Visual Studio o desenvolvedor cria toda a lógica de negócio, manipulação de dados, tratamento de eventos, etc. (que gera um arquivo .cs, no caso do C#) – model
  3. o Framework .Net (utilizando o WPF) se encarrega juntar o XAML com o código – controller

Dessa forma, a mesma aplicação pode ser acessada tanto pelo browser, na Internet, como localmente no computador, pelo Windows, de acordo com a forma como foi compilado. Para alterar o layout, basta alterar o arquivo XAML (manualmente ou de forma transparente pelo Expression Blend) e pronto!

Pela mais pura coincidência, hoje li sobre o Google Analytics AIR, que é o já famoso Google Analytics, no desktop. Para isso, ele usa o Adobe AIR, que segundo o site:

Adobe® AIR™ is a cross-operating system runtime that allows web application developers to use their existing web development skills (HTML, Javascript, Adobe Flash®, Adobe Flex™, Ajax) to build and deploy rich Internet applications to the desktop.

Muito parecido com a definição do WPF no site:

Windows Presentation Foundation (WPF) provides developers with a unified programming model for building rich Windows smart client user experiences that incorporate UI, media, and documents.

Resumindo, Windows Presentation Foundation e Adobe AIR são quase o mesmo produto, desenvolvidos por empresas diferentes.

A Microsoft criou o Silverlight para competir com o Flash (agora Adobe Flash) e pelo visto a briga não parou por alí…