Hoje comprei uma nova máscara (a mesma valvulda da 3M, modelo 8822), podendo aposentar a máscara que usei pela primeira vez na 6ª vez que fui de bicicleta para o trabalho. Usei ela apenas 15 vezes e é impressionante como pegou poluição.
Máscara da 3M, uma foi usada 15 vezes e a outra é nova
Não preciso nem dizer qual é a nova e qual é a usada 15 vezes né? Vale ressaltar que ambas eram brancas quando nova. Os caras do trabalho ficam caçoando de mim quando digo que ando de bicicleta de máscara, pra ir e voltar do trabalho… mas essa foto só me deixa mais confiante em usá-la.
Segundo o site da 3M esse respiradouro é indicado para proteção das vias respiratórias contra fumos e poeiras tóxicas como: asbestos (até 2 fibras/cm3, fibras de vidro, pó de carvão, ferro, alumínio, fumos de solda e outros particulados até 10 vezes o seu limite de tolerância.
Como a máscara não filtra vapores orgânicos, quando passo atrás de um ônibus ou caminhão, o que é bem comum no trajeto que faço, eu não sinto o cheiro da fumaça preta que sai deles, sinto o cheiro do óleo diesel! A máscara protege meus pulmões, mas não os poros da minha pele. Até o suor fica sujo, como pode ser visto na parte interna da máscara.
Interior da máscara da 3M, uma foi usada 15 vezes e outra é nova
Convencer os ciclistas a usarem máscara quando forem andar no trânsito é o mesmo que convencer um fumante a parar de fumar. Essas duas fotos são como se fossem as fotos das caixas de cigarro, você vê que não usar vai ter fazer mal, mas a decisão de usar ou não é sua.
Pelo menos já fico feliz por saber que o uso de capacete já é tido como primordial para a maioria dos ciclistas sérios.
Ida: gastei 29min e 19s para percorrer 9,05km com velocidade média de 18,6km/h e velocidade máxima de 37,3km/h.
Volta: gastei 28min e 46s para percorrer 8,58km com velocidade média de 17,9km/h e velocidade máxima de 35km/h.
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