Dremel

Com meu primeiro salário em 1997 aos 16 anos adquiri um Walkman da Aiwa. De lá pra cá adquiri muitos outros “coisas”. Carro, TV, moedor de café, câmera fotográfica, máquina de lavar roupa, alicate de crimpar terminais elétricos, lapiseira, só pra citar os primeiros que vieram à mente. O mais versátil foi a Dremel.

A Dremel é o nome comercial de uma micro-retífica (da mesma forma que Gillete e Band-Aid são nomes comerciais de lâmina de barbear e curativo), adquiri por volta de 2003 para furar com uma broca de 1mm de diâmetro um circuito eletrônico que montei (nos buraquinhos iam as perninhas dos componentes eletrônicos como capacitores, resistores, potenciômetros, etc.).

Em mais de 16 anos usei a Dremel nas mais diversas atividades:

  • lixei e retirei a tinta da grade da porta de casa
  • cortei a base do registro geral de água do apartamento
  • escrevi “Doce” nas colheres de pau com essa utilidade
  • retirei o rejunte de piso de azulejo pra remover os azulejos sem quebrar
  • cortei a trava do carro quando a fechadura da trava quebrou
  • retirei as cracas encrustadas no braço da guitarra
  • cortei esquadrias de alumínio pra janela
  • cortei o forro de gesso pra instalar plafons e spots de led
  • escariei a madeira da guitarra pra caber o escudo novo
  • fiz nova furação no corpo da guitarra pra prender o novo escudo
  • furei módulo de espelho de luz pra colocar conectores pra caixas de som
  • poli escudo da guitarra pra aumentar curvatura

Os usos são os mais diversos. Estes são os que me recordo que já fiz, devem ter tido alguns outros também, mas não me recordo agora.

Gosto de botar a mão na massa e fazer eu mesmo, o “DIY” tão comum em outros países. A Dremel me realiza nesse quesito. Mandei a guitarra pro luthier ajustar, mas o que eu pude fazer, eu fiz com paciência e cuidado.

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