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Por tutatis, o céu está caindo em nossas cabeças
Pneu de bicicleta Maxxis Wormdrive
Já utilizei três pneus diferentes em minha bicicleta:
- Duro Wildlife Wolf 26 x 1.95, de cravo – veio na própria bicicleta Sundown Team 3000 e usei até ficar careca, é muito resistente, perfeito pra estrada de terra e não faz feio no asfalto
- Levorin Praieiro 26 x 2.00, liso – veio com a Caloi 100 Sport e usei na minha bicicleta durante uma competição no asfalto
- Maxxis Wormdrive 26 x 1.90, semi-liso – pneu que uso hoje, anda bem em estrada de terra, ganha bastante velocidade no asfalto e tem bastante aderência nas curvas
O pneu Maxxis Wormdrive pesa apenas 650g (33% mais leve que os 960g do Duro Wildlife Wolf) e foi desenvolvido para ser utilizado tanto em asfalto quanto em terra batida ou solta.
Na descida de São Paulo a Santos pela estrada da manutenção utilizei esse pneu pela primeira vez e fiquei impressionado com a performance dele: muito rápido no asfalto por conta da banda de rolagem central com blocos enrugados opostos e excelente aderência nas curvas, graças às barras estabilizantes laterais em formato de losango. Nos trechos de terra batida ou terra com areia mantive a tração sem deslizar. Senti muita confiança com esse pneu durante todo o trajeto, principalmente nas curvas em alta velocidade no asfalto abandonado e molhado.
Depois de inundada a Av. Brigadeiro Faria Lima congestionou do início ao fim
Maior chuva de granizo da minha vida
O que o novo Burger King da Av. Faria Lima tem de especial pra essa fila de 40 metros?
Inspiração para o prédio onde sou síndico
4º Passeio Ciclístico “Rota Márcia Prado”
Foi difícil acordar às 6 da manhã no domingo, mas venci o sono, tomei um café da manhã reforçado, me equipei e fui pra estação de metrô encontrar o Diego para irmos no 4º Passeio Ciclístico “Rota Márcia Prado”, do Grajaú em São Paulo até a praia de Santos pela Estrada de Manutenção da Rodovia Imigrantes (não é a Estrada Velha de Santos), ocorrido dia 9 de dezembro de 2012. Foi a primeira vez que fiz esse passeio e a primeira vez que pedalei com o novo pneu da bicicleta, o Maxxis Wormdrive.
Eu e Diego chegamos ao metrô às 7h e até a estação Luz outros ciclistas se juntaram a nós. A integração com a linha amarela ocorreu sem problemas e a cada parada mais bicicletas entravam nos vagões. Quando descemos na estação Pinheiros formou-se uma procissão de bicicletas, algumas dezenas pelo menos, subindo os 5 lances de escadaria para fazer a integração com o trem da CPTM que nos levou até a estação Grajaú, última da linha lilás.
Já eram 8h da manhã quando começamos a pedalar seguindo o fluxo de ciclistas pela Avenida Dona Belmira Marim até a mesma se tornar uma estreita rua de terra batida com uma fila de carros e um mar de ciclistas entre eles. Eram 9h20 e só às 11h25 conseguimos entrar na balsa que nos levou para a Ilha do Bororé, uma península na represa Billings.
Saindo da balsa foram mais 6km de estrada de terra e asfalto até a balsa de Taquacetuba, que liga São Paulo a São Bernardo do Campo e desta vez esperamos apenas 25 minutos para embarcar. Foram algumas subidas e várias descidas, tanto no asfalto quanto no cascalho até chegarmos à Rodovia dos Imigrantes. Pedalamos pelo acostamento, com carros da Polícia Rodoviária aqui e ali para manter a ordem entre bicicletas, carros e caminhões. Após um viaduto a polícia nos orientou a subir pela grama para pegar uma ponte, cruzá-la, voltar para a Imigrantes e pedalar na contramão pelo acostamento, que já estava segregado com cones. Foi nessa longa subida que começou uma garoa fraca, terminando em uma leve chuva trazida por forte vento contra que persistiram até a entrada da Estrada de Manutenção.
Começamos a descer a Estrada de Manutenção sob uma forte neblina que tornava as acentuadas e repentinas curvas bem traiçoeiras, mas logo paramos em outra fila: ter a inscrição e principalmente os freios checados pela organização do passeio. A neblina havia diminuído, mas o frio da mata atlântica da Serra do Mar fazia os ossos tremerem. Mesmo com a roupa encharcada pela chuva na Rodovia Imigrantes, vesti a capa para proteger do frio cortante.
A descida pela Estrada de Manutenção, serpenteando pelos pilares da Rodovia dos Imigrantes, foi impressionante! Uma estreita estrada asfaltada no meio da mata, com musgo e folhas secas pelas bordas, curvas fechadas beirando precipícios e muita, muita descida. A vista da serra é espetacular, com a mata fechada parcialmente coberta pela neblina e cachoeiras aqui e acolá. Na chegada ao posto da Polícia Ambiental eu já não tinha mais freio traseiro, as pastilhas traseiras transformadas em uma pasta de plástico e areia, a bicicleta coberta de um barro arenoso. O para-lamas dianteiro deixou meu rosto limpo, mas a falta do traseiro manchou minha camiseta e minha capa…
Daí em diante foram 20km pedalando por uma comunidade de Cubatão, por Cubatão e pela ciclofaixa de Santos até a praia, onde comemos um sanduba no quiosque de frente pro mar e voltamos para a rodoviária.
Voltamos para São Paulo de Viação Cometa, que saiu com 1 hora de atraso, sendo meia hora só para colocar uma dúzia de bicicletas no bagageiro do ônibus. Mesmo sendo domingo o metrô do Jabaquara até a Zona Norte foi bem rápido e antes da meia noite eu já estava de volta em casa.
De Grajaú até Santos foram 80,2km pedalados durante 5h50min, com uma velocidade média de 16km/h e máxima de 58km/h. Contando o tempo que ficamos parados, o passeio durou 7h!
Preparação para o fim de semana puxado
Ice & Fire
“Um homem só encontra a mulher ideal quando olhar no seu rosto e ver um anjo e, tendo-a nos braços, ter as tentações que só os demônios provocam…”
Pablo Neruda
Forgetness
Meditar não é fácil. Deve-se imobilizar a mente, suprimir o pensamento, a divagação, silenciar os sentidos, ficar vazio no vazio. Quando percebemos que algum sentido está ativo, já é tarde, estamos pensando.
Esquecer é meditar. A cada vez que tentamos esquecer, nos lembramos do que deve ser esquecido. Por várias vezes, durante todo o dia, a cada momento, vem a lembrança que deve ser apagada. Porque é tão difícil?
Coquetel em Minas Gerais: queijo, lingüiça, torresmo.
Pão wi-fi
Ontem após me deitar decidi fazer um pão na máquina de pão e deixar programado pra ficar pronto quando acordasse, já que em 5 minutos preparava tudo. Levantei-me, procurei na cozinha mas não achei a receita do pão de iogurte e não queria ligar computador e correr o risco de agarrar lendo e-mail, vendo Facebook…
Lembrei-me que havia enviado-a por e-mail. Tirei o celular do carregador, procurei por “iogurte” na caixa de enviados, achando rapidamente. Após colocar a água na máquina fui ver o próximo ingrediente e o maledito já estava bloqueado, pedindo senha para desbloquear…
Por um breve instante pensei: se tivesse a receita impressa seria beeeem mais fácil. Sem acreditar muito fui ver se havia opção de imprimir e-mail no celular e fiquei surpreso quando vi o botão “Imprimir”. Totalmente descrente cliquei e ele não listou impressora nenhuma, como eu esperava, mas tinha uma opção “Localizar” e, lembrando-me do martírio pra usar impressora wi-fi no Windows, cliquei nele. Em menos de 1 segundo ele mostrou a impressora “HP Photosmart D110 series”. Selecionei ela e, entre sair da cozinha e ir pra sala, a impressora já havia começado a imprimir.
O mundo fica mais complicado, as tecnologias mais estranhas, mas hei de admitir que algumas facilidades acabam surgindo.